Expectativa de investimento do e-varejo permanece estável para o quarto trimestre

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O Índice de Confiança dos Varejistas no Comércio Eletrônico, pesquisa que traz perspectivas dos empreendedores para o futuro, apontou que a expectativa de investimento dos varejistas para o último trimestre do ano permaneceu estável, variando levemente de 69,2% para 70%. O estudo, realizado entre 1º e 11 de outubro, reuniu 80 empresários, sendo 42,5% pertencentes a redes de varejo; 42,5% varejistas exclusivamente virtuais; e 15,5% de marcas e indústrias.

Promovido pela eNext, consultoria especializada em e-commerce, a terceira edição do índice de 2013 indicou que os empresários das redes de varejo compõem a fatia que menos espera investir no período de fim ano (8%), enquanto o grupo de marcas e indústrias é o que mais pretende investir (91%). Conforme explica Gabriel Lima, diretor da eNext, o foco que as redes de varejo mantém nas lojas físicas nessa época do ano, que engloba Dia das Crianças, Black Friday e Natal, pode mitigar seus investimentos em e-commerce: “Já o aumento na expectativa de investimento dos empresários de ‘marcas e indústrias’ pode estar relacionado à sazonalidade, uma vez que a indústria se prepara para o Natal com meses de antecedência, e pode estar predisposta a investir em projetos de comércio eletrônico em uma fase mais tranquila de sua operação”, como salienta Lima

Principal prioridade em investimentos pelos varejistas neste trimestre, o e-mail marketing foi citado como um ponto importante por 57,5% dos entrevistados: “Isso mostra a mudança de perfil dos e-commerces, que passam a dar mais atenção aos clientes já adquiridos em detrimento a aquisição através de novos canais”, explica o executivo. A pesquisa também elucidou que os investimentos em mobile commerce estão se tornando uma tendência consistente: no primeiro trimestre do ano os investimentos eram considerados crucias por 26,2% dos empreendedores, enquanto no segundo o índice subiu para 34,1% e, no último, cresceu para 37,5%: “A tendência de investimento em Mobilidade mostra-se cada vez mais forte e seu apelo tende a ser ainda maior nas próximas avaliações devido ao crescimento constante das vendas de smartphones e o acesso à internet sem fio”, afirma Lima.

Investimentos em social media (45%) e na plataforma de e-commerce (52,5%) também tiveram seus índices elevados: “Este fenômeno, focar na plataforma de e-commerce, pode estar relacionado à intenção de investimento em novos projetos, haja vista a intenção de investimento das Marcas e Indústria, bem  como a uma possível preparação das soluções tecnológicas no pico de vendas mais importante do ano”, conclui o executivo.