Varejo deve liderar investimentos em publicidade on-line no ano de 2011
O comércio varejista gastou mais em publicidade na web que qualquer outra indústria, de acordo com as novas estimativas divulgadas pelo eMarketer, empresa de mídia digital e pesquisas de marketing.
Os varejistas irão gastar um total de US$ 5,73 bilhões em publicidade online este ano, 11% a mais dos que os gastos de US$ 5,16 bilhões despendidos em 2010, prevê o estudo. Os gastos com publicidade na web por parte dos varejistas irá alcançar Us$ 9,36 bilhões em 2015, quando chegará a um total de 21% de todos os gastos com publicidade online nos Estados Unidos, um pouco acima dos 20,1% alcançados em 2011.
O gasto total nos EUA com publicidade online vai aumentar 10,5% este ano, e atingirá US$ 28,5 bilhões, devendo chegar a US$ 44,5 bilhões dólares em 2015, afirma a eMarketer.
No entanto, as indústrias não-varejistas irão aumentar seus gastos para este ano em publicidade na web em uma proporção mais rápida do que fizeram os varejistas, afirmou a eMarketer. Empresas produtoras de bens manufaturados irão aumentar seus gastos em 29% atingindo os US$ 2,66 bilhões ainda este ano. A indústira automobilística vai aumentar 14%, chegando US $ 3,24 bilhões dispendidos, enquanto a indústria farmacêutica vai aumentar seus gastos em publicidade on-line em 13%, para chegarem a US $ 1,17 bilhões. A empresa de pesquisa atribui as maiores taxas de crescimento no gasto em publicidade nestes segmentos devido ao crescente aumento em suas vendas on-line.
“Muitas indústrias que tradicionalmente focaram sua propaganda na TV e na mídia impressa agora veem a midia on-line como a que tem a relação custo-benefício ideal para ampliar e complementar as suas campanhas já existentes”, diz Victoria Petrock, analista de pesquisa sênior da eMarketer.
Como resultado deste crescimento de setores que antes não investiam tanto em tal forma de publicidade, a empresa espera que os gastos de anunciantes já mais maduros em tal veículos, como empresas de telecomunicações, serviços financeiros e agências de viagens, irão perder parcela relativa no total até 2015.
Categoria: Pesquisas