A relação de preços baixos todos os dias e a dinâmica de estratégia de valores
Em 2012, foram realizados 66,7 milhões de pedidos no e-commerce, um valor 24,2% maior do que o registrado no ano anterior, segundo os dados da pesquisa WebShoppers do e-bit. Além disso, o relatório aponta que mais de 42,2 milhões de pessoas já fizeram, ao menos, uma compra online até hoje no Brasil.
Nesse cenário, o mercado virtual nacional tem muito a crescer e a competitividade entre as lojas virtuais só tendem a aumentar. E, para muitos varejistas a solução é preço baixo.
Descontos e promoções, etiquetas vermelhas, preços baixos diariamente. Isso realmente adianta? Quanto os valores estão menores? Como estão em relação aos concorrentes?
Fazer alarde de grandes promoções, baixar os preços e ainda assim eles estarem mais altos que em outros sites pode ser um grande chute para fora. Afinal, você não apenas reduziu suas margens de lucro e operacionais, como também pode ter prejudicado o relacionamento com o cliente, uma vez que foi prometido o preço baixo, mas ele encontra menor em outros sites.
Ou seja, além de não ter ROI (Retorno sobre investimento) na ação, o marketing não foi positivo, não criou engajamento.
Afinal, estratégias de valores baixos diariamente são ruins? Não, mas é preciso estar atento ao mercado, e, principalmente, estar em sincronia com uma estratégia bem definida de preços dinâmicos.
É hora de utilizar a precificação automática, monitorar a concorrência, e nos dias de promoção de determinados produtos, faça com que eles realmente sejam os mais baratos da web. Garanta que a diminuição da margem no valor trará lucros na escala de vendas, confirme que as ações de marketing trarão ROI, e, fundamentalmente, assegure que o cliente confie em sua marca e que encontrará o preço mais baixo do mercado. Isso o tornará engajado.
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