Oceano de E-commerces
Diante do crescimento da internet e da evolução do comércio eletrônico, o Brasil vem presenciando diariamente o surgimento de novas lojas virtuais e modelos de negócios online. Este crescimento acelerado, em partes, banaliza o mercado e coloca todos num barco só. Poucos serão capazes de sobreviver neste mercado altamente competitivo.
O comércio eletrônico que conseguir criar bons diferenciais competitivos para seus negócios alcançará em médio prazo uma posição saudável no mercado frente à concorrência. O fato é que descontos e brindes não mais fidelizam os e-consumidores e esta relação está intimamente ligada ao comportamento do novo consumidor, não só pelo social commerce, mas por todo o processo realizado até a entrega do produto ou serviço.
Se fosse abrir uma loja virtual hoje, como você responderia a estas questões:
- Qual será o meu negócio?
- Qual mercado quero atingir?
- Existe demanda para o meu produto ou serviço?
- Quem são os meus concorrentes?
- Quem é o meu público alvo?
Mas antes de responder a estas questões, o mais importante seria refletir e responder a pergunta abaixo:
Trabalhar o diferencial
O que vou entregar para o meu cliente?
A identificação e avaliação dos concorrentes (Swot) é fator obrigatório, pois é neste cenário que ficará claro o caminho a percorrer. Quanto mais tentar seguir seu concorrente, mais acirrada será a briga e a percepção da marca pode ser distorcida dos seus objetivos iniciais. E como garantir a sobrevivência diante da alta concorrência?
A concorrência faz parte do ambiente de marketing = microambiente. Na teoria, uma empresa deve oferecer mais valor para os seus clientes do que seus concorrentes.
Já não basta criar uma super campanha de links patrocinados no Google – que hoje está ao alcance de qualquer um – ou uma massiva presença online em grandes portais – o que é para poucos, pois manter presença em portais de massa exige alto investimento para garantir uma exposição “rentável”.
O ideal seria oferecer diferenciais que saiam do comum e caminhar em busca do tão sonhado branding digital – mas branding sob a percepção do consumidor e não dos profissionais de marketing.
O livro “A estratégia do Oceano Azul” traz na capa o subtítulo “Como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelavante”. A inovação não é uma tarefa fácil; além da criatividade, exige muita percepção e know how de mercado.
A estratégia utilizada pelas empresas é a mesma e a concentração dos esforços está em espionar os concorrentes – ações e preços – principalmente para o varejo, e acompanhar as tendências do mercado. Diante deste ciclo “previsível”, origina-se o oceano vermelho – briga de foices.
Segundo os autores Kim e Mauborgne, existem dois tipos de oceanos no mercado: oceanos vermelhos e azuis. “Os oceanos vermelhos representam o espaço de mercado existente e conhecido. Já os oceanos azuis abrangem todos os setores não existentes, é o espaço de mercado desconhecido…” Eureka!
O desconhecido assusta, não é fácil encará-lo e explorá-lo. A arte está em incentivar demandas, encontrar nichos e criar valores. Sempre existirá um mar azul a ser explorado, basta não mergulhar de cabeça na sangria dos concorrentes.
Categoria: Cases
Excelente post, Renata.
Acreditamos também que além da inovação, o respeito e qualidade no atendimento ao cliente, são as chaves do sucesso não só de uma loja virtual, mas fator de destaque de um comércio.
abs.
Verdade. Este é só mais um dos pilares. Abs pessoal!