15% das receitas da Reader’s Digest vem do e-commerce
O e-commerce está na pauta de crescimento da Reader’s Digest no mercado brasileiro. Atualmente, cerca de 15% das receitas da editora vêm das vendas pela internet – e o plano é dobrar esse índice no curto prazo. Para 2011, a Reader’s Digest planeja ter uma página dedicada apenas ao comércio eletrônico de produtos como joias e roupas de cama, mesa e banho. Além disso, a empresa pretende oferecer serviços de informação variados, com ênfase em notícias sobre celebridades, dieta, culinária e diversão. “Um de nossos motes é atrair os clientes que tenham afinidade com esses assuntos para comunidades próprias”, conta Luis Henrique Fichman (foto), CEO da editora no Brasil. O acesso ao serviço custa R$ 9,90 por mês e já tem 15 mil usuários – o equivalente a quase 4% da base de assinantes da revisa Seleções, que conta com 400 mil nomes.
Na visão de Fichman, o grande desafio das empresas de comunicação será entregar conteúdos nas plataformas preferidas pelo consumidor – desde o computador até o iPad. Ele acredita que cobrar pelo conteúdo na web se tornará prática comum para as empresas do setor. Hoje, diz ele, cada vez mais pessoas consomem informação diferenciada, independentemente da classe social em que se inserem. “Em nosso dia-a-dia notamos que há sobreposição de muitos conteúdos, o que facilita o relacionamento com os diversos segmentos”, atesta Fichman. Recentemente, diz ele, a Reader’s Digest lançou um livro de culinária só com receitas que custavam até R$ 5,00. Embora tenha sido elaborada para o público das classes C e D, a publicação acabou sendo vendida também para leitores mais abastados.
Categoria: Balanços