Sete em cada dez lojistas virtuais do país pretendem aumentar investimento nos próximos três meses
A consultoria independente eNext, em parceria com a ABComm, apresentou os resultados da pesquisa realizada em junho deste ano com 373 lojistas virtuais. O índice mostra que a economia digital continua aquecida, apesar do momento político-econômico, e aponta uma retomada da confiança dos empresários no investimento e desenvolvimento dos negócios digitais no Brasil. Confira os resultados:
Perfil dos entrevistados
- Principais áreas de atuação: 35,7% dos lojistas atuam somente no online; 29,5% são multicanais; 18,2% são prestadores de serviços; e apenas 4,3% vieram da Indústria.
- Principais Segmentos: 19% são varejistas da categoria de “Moda e Acessórios”; 9,4% são de “Casa e Decoração”; 6,4% correspondem à participação de “Alimentos e Bebidas” e também de “Esporte e Lazer”.
- Regiões: 67% estão presentes no Sudeste; 25% no Sul; 5% no Nordeste; 3% no Centro-Oeste e a região Norte não chega a 1%.
Expectativa de investimento
Mesmo com a crise econômica no Brasil, os lojistas virtuais estão otimistas: 69,7% afirmaram que desejam aumentar o investimento no e-commerce nos próximos três meses, enquanto apenas 3,8% pretendem diminuir. Para a Enext, uma das explicações é o crescimento constante do comércio eletrônico nacional na última década.
Intenção do investimento
Das apostas no e-commerce, 42% pretendem aumentar o investimento entre 5% e 25%. Praticamente um quarto dos entrevistados (24%) quer manter o aporte já realizado em suas lojas. Outros 28% desejam investir acima de 25% do total.
Canais de investimento
As redes sociais lideram a preferência dos lojistas na hora de investir, com 44%. Os principais motivos que fazem destes canais mais atrativos são o aumento crescente das mídias sociais na tomada de decisão de compra e o empoderamento dos influenciadores.
Na segunda posição aparecem empatados o Email Marketing e SEO, ambas com 43%. Esses recursos demonstram maturidade dos empreendedores, reforçando táticas de recompra e retorno a longo prazo.
Conclusão
“O mercado de comércio eletrônico está descolado da realidade brasileira em relação à crise, mantendo-se confiante. Por outro lado, é interessante notar que os varejistas estão direcionando o investimento para canais mais eficientes e alinhados com as demandas dos consumidores”, finaliza Gabriel Lima, Sócio-Diretor da eNext.
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