Comportamento do consumidor na segunda semana de outubro

51,5% dos consumidores da cidade de São Paulo têm o hábito de comprar pelo comércio eletrônico. Do total, 54,46% afirmam que a praticidade é o principal atrativo para comprarem através de dispositivos eletrônicos, enquanto o preço (27,52%) e a confiança nos varejistas (16,47%) aparecem como segunda e terceira opção, respectivamente (FecomercioSP).

Para 52,69% dos paulistanos o risco de crimes na internet ainda é o principal motivo para não realizarem uma compra pelo e-commerce, queda de 11,1% em relação a 2010, quando 63,74% dos voluntários haviam mencionado este fator. Já a necessidade de visualizar a mercadoria pessoalmente é um entrave para 23,15% do total, enquanto 17,66% afirmam que o preço final do item (valor do produto com o frete incluso) é um problema (FecomercioSP).

A falta de informações claras e objetivas sobre os produtos está entre os motivos que mais geram insatisfação dos paulistanos, com 43,51% deles afirmando que os dados disponibilizados em sites de e-commerce não foram suficientes para auxiliá-los em sua decisão de compra. O índice é 8,35% maior do que o registrado em 2010. (FecomercioSP).

29,41% dos consumidores que já foram vítimas de fraude online afirmam que não voltaram a realizar compras em sites de comércio eletrônico, queda de 5,01 pontos percentuais em relação ao ano anterior (FecomercioSP).

O desvio de dinheiro de sua conta bancária foi o crime mais citado pelas vítimas ao comprarem pela internet, seguido pela não entrega de mercadorias (15,29%) e compras indevidas usando o cartão de crédito (14,12%) (FecomercioSP).

31% dos consumidores de diversos países do mundo que têm o hábito de comprar em sites de mobile commerce afirmam ter adquirido algum produto eletrônico, o que torna este bem de consumo o mais vendido em canais móveis do mundo (Millenial Media e comScore).

A maioria das mercadorias adquiridas através de dispositivos móveis no mundo é relacionada a sites de varejo e viagens, com roupas e acessórios ficando na segunda posição (atrás de produtos eletrônicos) representando 29%, seguida por alimentos (26%), entradas para eventos (21%) e passagens aéreas (21%) (Millenial Media e comScore).

84% dos consumidores que visitam sites de varejo móvel gastam parte do seu tempo conectado acessando previsões do tempo, enquanto 77% têm o hábito de ler notícias e 72% conteúdo de entretenimento (Millenial Media e comScore).

Consumidores que compram em sites de varejo através de seu dispositivo móvel tendem a possuir maior renda anual que outros usuários móveis, com 34% deles ganhando US$ 100 mil anualmente, 26% a mais dos que os 27% do total dos usuários móveis que se encontram nesta faixa de renda (Millenial Media e comScore).

Seguidores de varejistas no Facebook são 15% mais propensos a interagirem com a empresa quando as postagens terminam com perguntas (Buddy Media).

Publicações de empresas no Facebook possuem uma taxa de engajamento 27% superior a média quando o conteúdo possui entre 1-80 caracteres, embora apenas 19% dos posts possuem esta característica (Buddy Media).

85% dos consumidores de varejistas online multicanal dos Estados Unidos afirmam que a consistência é o fator mais importante em suas experiências de compras, seguido por conveniência (84%) e serviços conhecidos, sendo lembrados por 80% dos consumidores. No entanto, apenas 50% dos voluntários afirmaram ter encontrado consistência nos diferentes canais de vendas online, enquanto 67% disseram o mesmo para a conveniência, o que resulta em um gap 41% e 20% entre a expectativa e a realidade, respectivamente (e-tailing group e myBuys).

Canais de vendas móveis e sociais apresentaram os maiores gaps entre o ideal e a realidade em relação às experiências de consumo de compradores, com os dispositivos móveis apresentando uma média de 50 pontos percentuais entre a satisfação esperada e a encontrada (e-tailing group e myBuys).