Boleto parcelado traz benefícios ao e-consumidor, afirma executivo
Alternativa pouco explorada pelas lojas virtuais, o boleto eletrônico é um recebível que permite pagamentos parcelados em compras on-line via boletos impressos, eliminando a necessidade de cartões de crédito nessas aquisições.
Conforme comenta Luiz Otávio de Almeida Carneiro, CEO e fundador da Ivarejo, software house do ramo de finanças e tecnologia, esse tipo de opção é especialmente útil a profissionais que atuam como prestadores de serviço: “Taxistas, técnicos de TI, cabeleireiros, massagistas e outros chegam a ter rendas de até R$ 20 mil, mas, como não possuem renda declarada, não conseguem obter limites altos no cartão de crédito”, explica. Além disso, o boleto eletrônico se configura em uma sólida alternativa aos consumidores que têm receio de comprar pelo cartão por motivos de segurança: “84% das pessoas que compram, parcelando no cartão, têm receio de clonagem, risco que não existe com o pagamento através boletos”, completa o executivo, ao E-Commerce News.
Para comprar com o boleto eletrônico, o internauta segue o fluxo de passos como um boleto normal, com alguns diferenciais extras, para garantir a idoneidade da compra parcelada: “Esse tipo de boleto já vem imbuído de características que fornecem segurança: é qualificado na origem, por um sistema de escore e filtros antifraude; é certificado, pela captura da documentação, o que fornece sólido lastro para cobrança; é registrado na plataforma em que se está comprando; é registrado em banco; e conta com análise de CPF do comprador”, completa. As soluções de pagamento via boleto eletrônico também possuem um reminder, para lembrar o cliente de efetuar os pagamentos, além de possibilitar registro como débito direto autorizado (DDA).
A Ivarejo deposita grande expectativa na comercialização desse tipo de boleto em 2014. De acordo com o CEO, a empresa espera transacionar em torno de R$ 100 milhões mensalmente com o produto e Carneiro afirma que há potencial para isso: “O mercado brasileiro de recebíveis é estimado em US$ 1,6 trilhões”, destaca.
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