Construir sites móveis ou aplicativos? os dois, diz especialista

Dados revelam que 50% dos proprietários de telefone celular nos EUA, utilizam seus aparelhos para fazerem compras on-line, ou para ajudá-los em escolhas nas lojas de varejo, aponta um novo relatório da Arc Worldwide. O m-commerce (comércio via dispositivos móveis) é uma rápida e decisiva mudança no modo tradicional de se fazer compras, representando um sério desafio aos comerciantes: oferecer estes novos serviços móveis ou correr o risco de perder clientes.

“O comércio móvel criou vários caminhos para a compra”, afirmou Willian Rosen, presidente e executivo chefe da Arc Worldwide. “Ele transformou completamente a maneira como as pessoas pesquisam antes de adiquirir produtos. As empresas que buscam entender os códigos da venda móvel, precisam estar informadas sobre as demandas por cada categoria e tipos de cliente”.

O relatório “Marketing to the Mobile Shopper”, pesquisou 1,8 mil americanos possuidores de celulares e identificou as principais medidas que os comerciantes devem ter em conta na aplicação das estratégias comerciais para este tipo de venda.

Em primeiro lugar, os comerciantes devem saber que existem diferentes clientes com diferentes demandas. Consumidores relevantes para compras on-line são seduzidos pelos seus desejos de experimentar novos aplicativos, enquanto que consumidores moderados de m-commerce enxergam este tipo de comércio como inferior ao e-commerce e utilizam o celular apenas para ver horários de funcionamento dos estabelecimentos ou localizá-los via GPS.

“A maioria dos varejistas centra seus esforços nas necessidades dos clientes de m-commerce “relevantes”, porém eles são apenas 11% dos proprietários de celular”, diz Molly Garris, diretor de estratégia digital da ArcWorldwide. “Há um novo grupo de proprietários de telefone, clientes “esporádicos” de m-commerce, cujas necessidades não estão sendo atendidas. As empresas muitas vezes me perguntam se devem construir um site na web ou um aplicativo móvel. Como estes são dois tipos diferentes de clientes, a resposta é os dois”.

A medida em que os clientes esporádicos do m-commerce  passem a tornar-se mais familiarizados com esta forma de compras, poderão ser considerados clientes relevantes, acrescenta Garris. Além do mais, quanto mais cedo se conquistar este público, mais facilmente abre-se a possibilidade do estabelecimento adquirir uma fidelidade maior com o este segmento de clientes.

Os comerciantes também devem criar interações móveis que sejam de importância para o dia-a-dia dos clientes, também afirmou o relatório. Como exemplo, um cliente pode estar usando seu telefone para fazer compras enquanto aguarda suas crianças sairem da escola, durante o transporte coletivo ou na sala de espera de consulta médica. Uma coisa é certa, garantem os especialistas: o cliente de m-commerce quer rapidez e facilidade.

Além disso, consumidores móveis podem estar em uma destas situações, ou dentro de uma loja de varejo. Eles podem querer comprar um novo DVD com poucos toques, ou obter mais informações e opiniões dos clientes sobre uma roupa que está analisando em uma loja de moda. Para atingir todos os tipos de clientes móveis, a Arc Worldwide afirma que os comerciantes devem abordar os clientes que estão dentro das lojas e em movimento.

“O m-commerce oferece ás empresas a oportunidade de unir em um único canal o poder do marketing digital, promoção, varejo e banco de dados, em uma forma nunca vista antes pelos mercados”, afirma Rosen. A partir da navegação para compras e recomendações, os compradores esperam ter experiencias significativas e úteis de compras móveis. As apostas tornam-se cada vez maiores na medida que as compras se deslocam para o m-commerce.