E-Commerce é alternativa para Brasil recuperar competitividade

Depois de registrar melhoras consecutivas desde 2007, o Brasil caiu seis posições no Índice de Competitividade 2011 (World Competitiveness Yearbook), passando da 38ª para a 44ª posição. O ranking mede a competitividade dos países levando em conta impostos, inflação, emprego e eficiência de governo, entre outros itens.

A queda foi causada pelo aumento no custo de vida e diminuição na eficiência da economia brasileira. Um dos principais fatores que contribuiu para a piora foi a perda na eficiência da produção, sinal da desindustrialização que vem acontecendo no Brasil.

“O Brasil tem potencial para competir de igual para igual com países do mundo todo”, diz Diego Espíndola de Magalhães, sócio-diretor da Ludatrade.com, representante brasileira do Alibaba.com, maior portal de negócios B2B do mundo. “O brasileiro já compra bastante produtos pela internet, mas quando se fala em negócios entre empresas, ainda há um receio muito grande por parte do empresariado, e isso está fazendo o Brasil ser passado para trás.”

“O Alibaba.com realiza auditorias para garantir que a empresa com quem se está negociando realmente existe”, conta Diego. “O empresariado brasileiro precisa superar esse medo de fazer negócio pela internet. Quando isso acontecer, ninguém mais vai segurar o Brasil.”

O comércio eletrônico, além de facilitar a prospecção de clientes no mundo todo, permite que pequenas e médias empresas também coloquem seus produtos na pauta de exportação. “Nem todo empresário tem dinheiro para bancar um stand em uma feira internacional, por exemplo”, continua Diego. “O Brasil fabrica produtos de qualidade incontestável que com certeza têm espaço no mercado internacional. Eles só precisam ser vistos.”