Pesquisa traz raio-x de quais comportamentos são bem ou mal vistos nas redes sociais

O quão invasivas são as marcas nos dias de hoje? Essa foi a pergunta que norteou a “Truth About Privacy”, uma pesquisa recente conduzida pela McCann Worldgroup, empresa internacional especializada em marketing. O estudo revelou práticas de comunicação das empresas consideradas aceitáveis, ou não, por adultos.

Dentre as empresas citadas na pesquisa, Google e Facebook foram consideradas as mais “ameaçadoras” aos internautas, em virtude da vasta informação que têm acesso e das formas que podem utilizar essa base de dados. Em contrapartida, instituições financeiras, que mantêm uma série de informações extremamente pessoais dos seus clientes, são vistas com bons olhos pelos entrevistados, já que eles não enxergam uma possibilidade real de seus dados irem a público via essas instituições

Dois terços, do total de entrevistados, acreditam que as empresas ultrapassam o limite do aceitável quando utilizam informações deles sem permissão nas redes sociais, tipificando esse comportamento como desagradável. Marcas que enviam mensagens automáticas para contatar clientes também são mal vistas: 57% dos respondentes desaprovam esse hábito.

Outros índices cristalizados pela pesquisa incluem: 77% dos entrevistados, com idade acima de 35 anos, consideraram detestável o hábito de postar regularmente fotos de si mesmo no Instagram; apenas 33% das pessoas acha legal postar status de atividades rotineiras no Facebook; quase dois terços dos entrevistados (64%) pensam que é válido adotar uma abordagem menos pessoal nas redes sociais, compartilhando artigos engraçados ou postando conteúdos com teor levemente humorístico; pouco mais de um terço acha legal o hábito de fazer checking in com frequência no Foursquare; e mais de 7, a cada 10 pessoas, acreditam que adicionar pessoas que não conhecem no LinkedIn ou no Facebook é algo ruim.

Essas estatísticas denotam que os adultos estão prezando mais pela privacidade nas redes sociais. Esse é um dos motivos para que o Facebook venha perdendo influência entre os adolescentes, fazendo com que eles prefiram outras redes sociais, como o Snapchat (aplicativo de mensagens via imagens).