Segunda parte de pesquisa da ABComm mapeia logística das lojas virtuais brasileiras
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) divulgou a segunda onda da pesquisa Logística no E-commerce Brasileiro. O estudo foi criado em 2013 pela ABComm, em parceria com a Brazil Panels e ComSchool, para mapear os aspectos e dificuldades das lojas virtuais brasileiras no que diz respeito a logística. Essa fatia do levantamento indagou mais de 13 mil empreendimentos online, cobrindo os pontos: armazenagem, transportes e manuseio.
Segundo a pesquisa, o número de lojas online brasileiras que possui armazenagem própria de seus negócios aumentou nos últimos dois anos, saltando de 82% em 2013 para 89.6% em 2015. A maioria das lojas (74.2%) afirmou não usar estoques consignados (drop shipping), com 19.8% disponibilizando parte do catálogo dessa forma e apenas 6% oferecendo todo o catálogo via drop shipping.
No que concerne aos custos, o frete ainda aprece como o principal gasto das lojas, elencado como o princiapl por 62.6% dos entrevistados, à frente de armazenagem (19.9%) e manuseio (17.5%). Ainda que os Correios apareceram como a principal forma de transporte, com 73.1% da preferência, essa popularidade vem caindo, já que, em 2013, o percentual era de 81.%.
Referente à avaliação do serviço prestado pelos Correios, quase metade (44.8%) dos respondentes aponta como “razoável”. Apenas 3.5% acredita que o serviço dos Correios é “ótimo”, enquanto 27.8% enxergam como bom, e as opiniões negativas se dividem em “ruim” (16.2%) e “péssimo” (7.7%). As principais reclamações incluem o atraso nas entregas (71.8%), extravios (47.9%) e demora nas tratativas (41.5%).
Dentre as transportadoras, Brasspress (71.8%), Jadlog (13.5%) e Jamef (11.%) foram as mais citadas pelos empreendedores. No sentido contrário, surgem Atlas (2%) e Reunidas/Andorinha (1.3% cada).
Tendência no mundo inteiro, a internacionalização das vendas (envio para outros países) ainda não é algo comum para os lojistas brasileiros, com apenas 15.8% revelando fazê-lo, ante 84.2% que não o fazem.
Por fim, o estudo questionou quais são as datas mais importantes para os lojistas. O Natal ocupa a primeira posição da lista, mencionado por 166 empreendedores, à frente de Black Friday (147), Dia das Mães (132) e Dia dos Namorados (126).
Categoria: Pesquisas