Webrooming é mais popular que Showrooming, aponta pesquisa

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Apesar de toda a atenção dada ao Showrooming, o Webrooming – prática de pesquisa on-line para depois comprar nas lojas físicas, é muito mais popular entre os consumidores em diversas categorias de produtos, segundo um estudo realizado pelo Urban Land Institute.

Segundo os dados – que correspondem ao mercado de varejo dos Estados Unidos -, quando se trata de produtos eletrônicos, como tablets, computadores, telefones celulares, equipamento de áudio e TV, etc…, 50% dos entrevistados preferem pesquisar pela internet para depois realizar a compra nos estabelecimentos tradicionais, na comparação com os 11% que optam por realizar suas pesquisas em lojas para então comprar on-line. Um comportamento similar pode ser notado ao observar compras realizadas por este público nas categorias Sapatos (25% vs 10%); Equipamentos esportivos e Acessórios (21% vs 13%), e em Cosméticos e Itens de higiene pessoal (20% vs 8%).

Outro fator relevante identificado no relatório, é que a maioria dos entrevistados assinala que o método preferido para realizar compras e pesquisas em cada uma dessas últimas três categorias é apenas dentro do ambiente das lojas.

Embora seja comum a percepção de que os preços aplicados no e-commerce são inferiores aos praticados no comércio tradicional, os consumidores não se mostram tão seguros sobre o assunto. Quando solicitados a comparar os preços adotados em ambos os canais, 6% disseram que os preços nos estabelecimentos físicos são sempre inferiores, enquanto 7% disseram exatamente o mesmo sobre preços no e-commerce. Enquanto isso, um entre dez consumidores ouvidos na pesquisa, acredita que os preços nas lojas tradicionais podem ser inferiores, mas apenas com o uso de cupons ou durante liquidações, enquanto um em cada cinco acredita que compras on-line podem custar menos, contanto que o frete grátis seja oferecido. No entanto, a grande maioria (54%) afirma que só é possível saber onde os preços estão mais baixos realizando pesquisas na hora da compra.

O levantamento mostra ainda que 45% dos consumidores passam pelo menos uma hora por dia verificando sites relacionados ao varejo, percentual que aumenta para 48% entre os homens. Além disso, 20%¨dos compradores masculinos disseram gastar duas ou mais horas por dia em sites de e-commerce.