Vem aí a Renner

| 24/02/2010 - 02:53 AM | Comentários (1)

A rede de lojas aguarda aval do Banco Central para abrir uma financeira própria, que ajudará a bancar os planos de interiorização da marca e sua incursão no e-commerce. Investimentos deverão somar R$ 140 milhões no ano

Confiante na escalada do consumo no Brasil, as Lojas Renner deverão investir R$ 140 milhões na abertura de novas unidades de venda e em infraestrutura de tecnologia da informação (TI) ao longo deste ano. O valor é duas vezes maior do que o registrado em 2009 e sustenta uma nova ofensiva estratégica da rede rumo à interiorização.

A partir deste ano, a Renner abrirá as portas de duas unidades “compactas”, com área de vendas de até 1.300 metros quadrados – menos de dois terços do padrão usual. O formato foi desenhado para viabilizar pontos-de-venda em cidades com até 200 mil habitantes. Pelos estudos preliminares da Renner, há cerca de cem municípios no Brasil com potencial para receber esse tipo de loja. “Nosso principal desafio será não descaracterizar o mix de produtos, pois teremos um espaço menor para apresentá-lo ao público”, explicou José Galló, diretor-presidente da Lojas Renner, durante uma teleconferência realizada nesta terça-feira.

Galló garante que as lojas compactas não implicam uma “popularização” da marca Renner. O objetivo é continuar atendendo o público das classes A, B e C. Para atingir a base da pirâmide, diz ele, a Renner teria de adquirir uma concorrente – o que só aconteceria caso negócio se mostrasse rentável e com alto potencial de crescimento.”Começar um novo negócio do zero não está fora de cogitação, mas teremos de contar com uma equipe comercial própria”, supõe.

Outra novidade é o início das operações da Renner no e-commerce. Inaugurada em 16 de fevereiro deste ano, a loja virtual da rede pretende alcançar o mesmo faturamento de uma loja física – que gira em torno de R$ 19 milhões por ano.

Financeira própria

José Galló informou, ainda, que a Renner já encaminhou ao Banco Central um pedido para a abertura de uma financeira – cujo objetivo será apoiará o serviço de vendas a prazo. Hoje, a empresa depende de outros bancos para fazer o meio-de-campo das transações. Os serviços financeiros renderam, no ano passado, cerca que R$ 247,7 milhões – quase 10% do faturamento total da Renner. Com a financeira sob seu comando, a Renner quer elevar suas receitas financeiras ainda mais. “Não tendo mais intermediários, a rentabilidade será maior”, observa José Carlos Hruby, diretor de Relações com Investidores da Renner.

No ano passado, o lucro líquido da Renner atingiu R$ 189,6 milhões, 16,7% superior ao de 2009.

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Categoria: Lançamentos, Notícias

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