6 lições dos maiores e-commerces para aumentar o ganho de performance

O e-commerce e o novo perfil do consumidor (cada vez mais digital) vem conduzindo nos últimos anos uma verdadeira ruptura no varejo. Com lojas virtuais tomando espaço das lojas físicas e um cliente cada vez mais informado, muitos varejistas se encontram perdidos nesse cenário. Afinal, não basta abrir uma loja virtual para achar que todos os problemas serão resolvidos, pois no cenário digital as regras são outras.

Selecionei 6 práticas de e-commerce que estão sendo utilizadas pelos maiores e-commerces do mundo.

1. Uso de big data

Empresas que conduzem seus negócios online como lojas virtuais possuem uma enorme quantidade de dados disponíveis. Por exemplo, qual site conduziu o consumidor ao seu site, quantas páginas ele navegou, quais produtos foram visualizados, histórico de compras, históricos sobre produtos, estoque da concorrência, preço praticado pelo mercado, dentre outras informações. Justamente por se tratar de uma enorme quantidade de dados, eles não tem valor algum se as empresas não disponibilizam de ferramentas que transformem esses dados em ações. Os maiores e-commerces do mundo utilizam big data e vem obtendo um ganho de performance inalcançável sem softwares de gestão de dados.

2. Tecnologia

O investimento em tecnologia possibilita uma abordagem mais científica e automatizada da gestão. Gerenciamento de estoque baseado na oferta e demanda,precificação inteligente que garante que os e-commerces cobrem o melhor preço (um valor que seu consumidor aceita pagar com base nas informações do mercado), atendimento automático e personalizado e aumento do retorno em investimentos de marketing são alguns dos ganhos que o uso de tecnologia pode trazer para os e-commerces.

3. Inovação:

Um dos grandes diferenciais do e-commerce em relação ao varejo tradicional é a grande disponibilidade de dados já mencionada nesse artigo. Esses dados podem indicar tendências e inovações em tecnologias e canais inovadores, tais como: co-criação de produtos, disponibilização de conteúdo interativo e de qualidade tais como “como usar”, “como fazer”, “como limpar” em formatos de texto, vídeo e imagem, possibilidade de “experimentar” os produtos com uso de webcam e também inovações que refletem um atendimento mais personalizado e uma oferta de produtos mais diversificada.

4. Venda multi-canal

Somente no Brasil a estimativa é que as vendas online feitas por celulares totalizem R$ 2 bilhões em 2013. O varejo deve disponibilizar informações e possibilidades de compra onde seus consumidores estão: mídias sociais, celular, call center, web e pessoalmente.

5. Analytics para promover personalização

Os dados disponíveis possibilitam a detecção de padrões de comportamento. A análise desses dados possibilita que ferramentas automatizadas segmentem a exibição de produtos, a disponibilidade de ofertas e um atendimento cada vez mais relevante aos seus clientes.

6.  Mensuração

Para obter um retorno sobre os investimentos em tecnologia, é importante que os e-commerces sejam fanáticos por mensuração. Não adianta abrir um canal de vendas que não dá retorno ou investir em uma inovação que seus clientes não receberam bem. Apenas monitorando a taxa de cliques, otimização nas taxas de abertura, aumento da receita por cliente e do ticket médio e outras variáveis pode guiar investimentos cada vez mais assertivos.