Como definir a árvore de categorias do seu e-commerce

| 11/11/2013 - 09:24 AM | Comentários (0)

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Sem dúvidas os maiores desafios para otimizar sites de e-commerce para motores de busca, navegação e usabilidade de seus e-consumidores são a concepção e a criação da estrutura de categorias de seus produtos.

É de extrema importância que o empreendedor do varejo online se conscientize que criar a categoria de seus produtos é um dos fatores de sucesso para que o e-consumidor encontre rapidamente o que está procurando, diminuindo assim a taxa de rejeição de suas ofertas.

Tudo começa com a navegação no site. Como em qualquer loja física, os produtos precisam ser muito bem organizados, categorizados e posicionados de forma que eles sejam facilmente encontrados pelos consumidores. Isto pode ser mais difícil do que parece quando você tem uma quantidade maior de sortimento de produtos.

O problema começa quando escolhemos uma categoria superior. Dizem que uma loja deve ter de 6 a 8 categorias superiores.

Se você já acha difícil dividir seus produtos em 6 categorias sem criar divisões forçadas ou artificiais, então imagine a confusão que seus e-consumidores sentirão ao tentar descobrir a localização do que eles querem comprar.

Além disso, você precisa evitar categorias muito específicas ou profundas demais. Sua loja não deve ter uma estrutura de menus onde o seu e-consumidor tenha que cavar por vários menus para achar o produto desejado. Da mesma forma, você não quer que as categorias sejam enormes, com centenas de produtos que se espalham por várias páginas. Outro problema comum é que, com categorias superiores muito ambíguas, é sempre difícil adivinhar onde colocar alguns produtos e você acaba incluindo-os em duas ou mais categorias, o que cria problemas de conteúdo duplicado – ruim para o SEO.

Então qual é a solução?

Na minha visão, como consultor e empreendedor do segmento online, o primeiro passo é estudar os principais concorrentes e grandes players do varejo online, desenvolvendo assim umbenchmarking onde você poderá replicar em seu ambiente as melhores práticas encontradas no mercado.

O segundo passo é mapear o comportamento de seus e-consumidores, de forma a entender como eles buscam o produto. E para isso, recomendo a utilização de uma ferramenta gratuita, o Google Trends.

Neste ambiente do Google, você poderá refinar a sua pesquisa por região, período, categorias, termos que remetem o melhor significado de seus produtos e com isso conseguirá criar uma estrutura de menu, onde a categorização de seus produtos facilitará sobremaneira a navegação e, consequentemente, o agrupamento de seu mix de produtos.

Crie a sua categorização de forma intuitiva e com isso o seu menu de navegação será mais atraente. Criatividade nesse momento pode fazer a diferença.

Veja alguns exemplos de onde o menu de navegação foi criado com a utilização de ícones e no máximo 9 categorias, diminuindo a quantidade de cliques para encontrar o produto desejado:

Não fique preso aos padrões, pense fora da caixa!

Coloque-se no lugar do e-consumidor, desenvolva funcionalidades que irão facilitar a experiência de compra. O segredo do sucesso de uma loja online está exatamente em fazer com que o e-consumidor compre pelo impulso, pela emoção, pela motivação, o encanto e o desejo de ter aquele determinado produto.

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Categoria: Cases

Sobre Marco Aurélio de Paula: Bacharel em Engenharia pela UNIP, Pós-Graduado pela FAAP em Master da Informação Digital e do Conhecimento e Mestrado do mesmo curso pela Université Paul Valévy em Montpellier lll. CEO do Grupo iDOC e Executivo de Vendas e Marketing há mais de vinte anos nos setores de Varejo, Financeiro, Educacional e Serviços em empresas como: Walmart, P&G, Unilever, 3M, Boticário, Electrolux, PayPal, Dufry, dentre outras contas. Indicado e finalista pelo terceiro ano consecutivo de prêmios como: Awards e-Show 2014 em Conteúdo Digital, ABCOMM em 2015 Profissional de Destaque Inovação Digital e Digitalks 2015 como melhor profissional de Content Marketing. Ver mais artigos deste autor.

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