Comprar é divertido!

| 22/07/2014 - 07:40 AM | Comentários (0)

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Os hábitos de compra dos consumidores estão em constante evolução e as novas tecnologias estão acelerando essas mudanças. Em 2013, uma pesquisa global de varejo feita pela PwC em 15 territórios diferentes, com mais de 15 mil e-consumidores, revelou a necessidade de um sistema unificado, baseado na experiência do consumidor que está sempre conectado. A pesquisa mostra que os consumidores de hoje vêem a compra multicanal como uma necessidade. Lojas virtuais, físicas, versões mobile e aplicativos são todos agora vistos como parte essencial da experiência de compra. O último índice de e-commerce da Rakuten sobre as tendências de comércio global apontou o crescimento de 41,9% no uso de tablets e 9,7% em smartphones, somente no ano passado. No Brasil, 2,5% dos consumidores preferem smartphones para compras virtuais, enquanto 0,7% utilizam os tablets, e a tendência é só aumentar.

Por causa disso, nunca foi tão importante se dedicar a entreter os clientes. Um estudo recente do instituto Urban Land intitulado “Geração Y: compras e entretenimento na era digital” revelou que, embora consumidores entre 18 e 35 anos gostem de comprar, eles ficam entediados facilmente. Assim, estão constantemente à procura de novas emoções, seja em lojas físicas ou virtuais. O relatório também apontou que metade dos homens e 70% das mulheres entrevistadas consideram a compra uma forma de entretenimento e algo para fazer na companhia de amigos e familiares. Mas esse é um aspecto de compras que não pode ser replicado facilmente online – embora o Pinterest, Skype, e as mídias sociais estejam cada vez mais substituindo o contato pessoal.

As mídias sociais continuam desempenhando um papel importante na compreensão e ganho de conhecimento sobre os hábitos de compra dos consumidores. De acordo com um estudo recente da Vision Critial intitulado “Do social para a venda”, quatro em cada dez usuários de mídias sociais compraram um item na loja virtual ou física após compartilhar ou favoritar no Twitter, Facebook ou Pinterest. O relatório também aponta que o Pinterest é a rede com maior probabilidade de conduzir uma compra espontânea, enquanto o Twitter e o Facebook conduzem internautas a realizar compras de produtos que eles já estavam pesquisando. A criação de conteúdo compartilhável também é uma ótima estratégia para construir uma marca e entreter os clientes, sem empurrar a mensagem de venda em todo momento.

O conteúdo de vídeo em todos os canais também está crescendo rapidamente. De acordo com a Cisco, até 2017 os vídeos serão responsáveis ​​por 69% de todo o tráfego consumidor na internet. Criar vídeos, bem como compartilhar imagens e escrever blogs são ótimas maneiras para varejistas se comunicarem com os compradores. Um grande exemplo disso é a loja Tamagoya-San, que faz parte da Rakuten. A loja, que vende ovos, criou um diário para manter seus clientes atualizados sobre o bem estar de suas galinhas. O blog se tornou popular e essa ação turbinou os negócios da loja!

Para os varejistas que acham a idéia de multicanais assustadora, fazer parte de um marketplace pode ser a solução. O marketplace permite que os lojistas vendam e prestem serviços ao cliente, sem ter que se preocupar com a infraestrutura. Além disso, também se beneficiam de uma base estabelecida de clientes, da confiança na marca e do tráfego garantido. Para se destacar no ultra competitivo mercado virtual de hoje, no qual os concorrentes estão a apenas um clique de distância, o varejista deve impressionar e entreter seus consumidores. Isso pode ser feito a partir de uma experiência de compra personalizada como recomendar itens similares aos já comprados anteriormente, oferecer ofertas personalizadas ou brindes. Além disso, é importante que os clientes se tornem fiéis e voltem a comprar na loja.

Trabalhar no comércio eletrônico é ter a capacidade de conquistar seus clientes todos os dias, para que eles se mantenham fiéis e continuem se divertindo a cada nova compra!

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Categoria: Cases

Sobre Ricardo Jordão: Ricardo Jordão é CMO da Rakuten Brasil. Ver mais artigos deste autor.

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