95% das empresas que estão na internet não alcançam resultados esperados
Cresce o interesse das empresas em disponibilizarem seus produtos e serviços na internet. De acordo com o Registro.br (órgão nacional responsável pelas normas de registro, publicação e a manutenção de domínios na internet), no Brasil já existem cerca de 1,2 milhão de domínios registrados, mas segundo estimativas do mercado cerca de 95% das organizações que fazem parte do mundo on-line não alcançam os resultados almejados.
A estratégia de investir em um site ou portal pode ser promissora, basta administrá-lo de forma correta, alerta especialista em tecnologia para ambiente web e diretor da Super Gestão, Hugo Calixto. Para as empresas que desejam comercializar produtos pela internet, os dados são incentivadores. No país, o comércio eletrônico já representa uma fatia importante no faturamento de muitas empresas e no gasto de muitos consumidores. As facilidades como o conforto, segurança e a rapidez da compra em casa, além da ampla diversidade e acervo de produtos disponíveis na internet faz com que o varejo on-line tenha um faturamento que cresce cerca de 50% ao ano desde 2003, faturando em 2007 cerca de R$ 6,5 bilhões.
“Porém não basta ter um site “bonitinho” e esperar que chovam clientes. Ter um site na internet é apenas o primeiro passo para a empresa que está “engatinhando” no mundo virtual. A grande maioria não alcança os resultados esperados, pois não utilizam das ferramentas estratégicas para divulgação e gestão do site, como por exemplo, otimização do conteúdo, links patrocinados, cadastros em buscadores, campanhas de banners, e-mail marketing, além de adequar o site nos padrões W3C, ou seja, hoje não é mais aconselhável utilizar inúmeros recursos em flash e deixar as páginas retardatárias é mais eficiente disponibilizar um conteúdo qualificado com visual clean e organizado”, afirma Calixto.
No mercado já existem soluções para todos os gostos e bolsos, desde os sites pré-elaborados que custam em média cerca de R$ 1 mil, aos projetos maiores que envolvem e-commerce, banco de dados entre outras particularidades que também custam um pouco mais de R$ 1,5 mil a um valor não definido, mas o segredo está em ter uma visão bem clara dos objetivos, acompanhá-lo dia-a-dia suprindo as necessidades do novo investimento e adequando as ferramentas ao projeto no momento ideal.
“Para que as empresas tenham uma visão ainda mais clara do que é necessário para que um site ofereça retorno adequado, podemos dividir os investimentos em três etapas. Para divulgação da empresa é preciso voltar a atenção para a criação ou reformulação do site, publicidade web (e-marketing, atualização e otimização do conteúdo e divulgação do endereço da página em buscadores, entre outras). Já para trabalhar com vendas direta, vale a pena ressaltar a estruturação do e-commerce, elaboração de um bom catálogo virtual com clareza nas informações e estar sempre a disposição dos clientes, com por exemp.lo pelo sistema de chat (atendimento on-line) uma área de FAQ (perguntas e respostas) e etc. Para finalizar, aqueles que pretendem aumentarem as vendas, invistam ainda em e-mail marketing através de portais com clientes ponteciais reais, otimização das páginas de produtos/serviços e links patrocinados”, finaliza Calixto.