Executivo antecipa como será o varejo em 2020

Nesta semana a internet celebra seu 25° aniversário e durante todos esses anos uma nova leva de empreendedores entrou para o clube dos bilionários ponto com. Ricardo Jordão, CMO da Rakuten, revelou três formas de como o comércio digital deve se desenvolver ao longo da próxima década, abrindo uma vasta oportunidade para empreendedores online:

Terapia de compras internacionais a partir do sofá da sala

Somente no ano passado, os turistas brasileiros gastaram US$ 25 bilhões de dólares no exterior. No entanto, a necessidade de pegar um avião, sair do País para fazer compras e ainda se preocupar com excesso de bagagem está cada vez mais com os dias contados. Nos próximos anos, surgirá uma nova geração de consumidores despreocupados com localização ou distâncias. Ao toque de um botão, através de um smart-watch, óculos conectados à internet ou dispositivos móveis, os consumidores de amanhã serão capazes de navegar por uma vitrine virtual ao redor do mundo- desde a lojinha da esquina de casa até um shopping virtual de um país a cinco mil quilômetros de distância.

Passaportes seguros para compras

A multiplicidade de perfis online que existe hoje será trocada por um único e superseguro passaporte online. Esse ID virtual vai fortalecer e facilitar o processo de compra, acumular todos os pontos dos programas de fidelidade, rastrear os pedidos comprados em diversas lojas e mapear sugestões das redes sociais em um único perfil, a qualquer momento que o consumidor passeie online.

Divisões do varejo se unirão

Impulsionados pela Internet das Coisas, os varejistas irão entender a jornada de compras em seu processo completo. Interpretar e reagir à vasta quantidade de dados do varejo de vários canais vai requerer que os varejistas unifiquem as divisões de compra, marketing e desenvolvimento web. Para prosperar, os varejistas devem desenvolver uma cultura de colaboração entre as divisões, que veja as compras online e offline como complementares intrinsecamente ligadas e desenvolver uma experiência de compra baseada nesses achados multicanais.

Com a população mundial chegando próximo da casa dos oito bilhões e a presença da internet em 34%, a expressão “o mundo é pequeno” nunca se encaixou tão bem e o potencial para lucros internacionais deve estar no topo das agendas de todos os varejistas. Com a internet caminhando rumo à sua terceira década de vida, esperamos que os varejistas abracem os mercados locais e globais e se esforcem para construir experiências personalizadas para o consumidor, assim estarão no caminho certo para lucrar.