Marketplace de logística espera faturar R$ 3 milhões em 2014

A B2Log, marketplace que une operadores logísticos e empresas, espera obter uma receita de R$ 3 milhões em 2014, além de quadruplicar o número de operadores logísticos cadastrados na plataforma, chegando a um total de 400 parceiros.

O CEO e co-foundador da B2Log, Jucelio Oliveira, ressalta que a empresa se diferencia por utilizar veículos de pequeno e médio porte, personalizando as entregas que realiza a seus clientes de acordo com o seu perfil: “Nosso papel é possibilitar que empresas de qualquer tamanho ou segmento tenham suas entregas feitas nos grandes centros urbanos de modo mais eficiente”, explica o executivo, ao E-Commerce News.

Às empresas que atuam com varejo on-line, o executivo afirma que a B2Log mantém um sistema de entrega no mesmo dia do pedido, além de serviços que chegam a ser 80% mais econômicos: “Já às companhias com atuação local, como restaurantes, farmácias e padarias temos um delivery que pode representar uma economia de até 50%”, salienta.

Como principal dificuldade para o crescimento da empresa no ano que inicia, o CEO aponta a oscilação do mercado nacional: “Isso nos afeta tanto na hora de aprimorar as soluções que temos como no lançamento de novos serviços”, enfatiza Oliveira.

Para driblar essa instabilidade, a empresa buscou desenvolver uma nova forma de manter o comprometimento de seus colaboradores de logística: “Criamos benefícios para a rede, como descontos em empresas de seguro, planos de saúde, lojas de varejo e um plano de negócios empreendedor arrojado”, detalha Oliveira. Com esse tipo de incentivo a empresa espera incutir nos operadores a ambição de crescer dentro da B2Log.

Outra aposta para manter a base de parceiros e ainda pavimentar a expansão deste ano é um serviço semelhante ao Task Rabbit, marketplace onde pessoas muito ocupadas podem contratar outras pessoas para ajudá-los em tarefas cotidianas, tais como passear com o cachorro, fazer compras e até alugar um filme: “também estamos avaliando a possibilidade de viabilizar entregas por pessoas ‘sem veículos’. Essa seria uma boa oportunidade de proporcionar ganhos esporádicos a pessoas que buscam uma renda extra”, conclui.