Kontik Viagens lança novo portal e quer alta de 40% em varejo

Home do Viajo Bem, novo portal da Kontik. Clique para acessar

A agência de e-commerce Kontik Franstur Viagens e Turismo acaba de investir R$ 300 mil na adaptação de uma plataforma já existente para atender também ao novo braço do grupo, o Viajo bem, voltado para o varejo. A expectativa é que o volume de vendas do segmento aumente 40%, o que deve gerar uma movimentação de aproximadamente R$ 30 milhões já no primeiro ano de operações.

“Vamos oferecer tudo o que o mercado já tem. Onde houver um avião e um meio de hospedagem, nós teremos atendimento. O diferencial é a experiência que queremos proporcionar, oferecendo um serviço atraente, de fácil navegação e seguro”, explica Edson Romão Gomes, que dirige a nova empresa. “Além disso, podemos investir na verticalização de interesses, pacotes para ver todas as
maratonas, opções de alpinismo, enfim, mesmo sem ser em grande escala, existem possibilidades que podem ser bons diferenciais”, completa Gomes.

Público
Tendo em vista que a internet já é o terceiro maior veículo de comunicação do país de participação no mercado de viagens e turismo, usado com desenvoltura também pela classe C, Gomes acredita na adesão deste segmento da população.

“A classe C já tem acesso ao consumo, ao cartão de crédito e aos meios online. Só queremos aproveitar esse potencial também para as viagens”, explica ele. O executivo ainda destaca a importância de conhecer e tentar transformar os hábitos do consumidor na internet. “Ele faz pesquisa online, mas na hora de fechar negócio prefere fazer pessoalmente? É necessário conquistar quem ainda não tem o hábito de fechar compras pela internet”, aponta.

Para atrair o público, uma das estratégias é utilizar links patrocionados em sites de busca. Além disso, a intuitividade na navegação é a ferramenta para prender este consumidor ao site.

A Kontik em 2009
Segundo Fernando Vasconcellos, diretor comercial da Kontik, o volume de vendas caiu 15%, embora a quantidade de transações tenha sido 15% maior. “A guerra de tarifas tanto no setor aéreo quanto na hotelaria diminuíram nosso tíquete médio, embora tenhamos FEE de 70%”.