Em redes sociais, empresas devem investir em serviços que agreguem valor ao consumidor

| 16/01/2013 - 17:35 PM | Comentários (1)

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Há tempos as redes sociais deixaram de ter como usuários apenas pessoas físicas. Cada vez mais essas redes de relacionamentos estão sendo usadas por empresas como ferramenta para alavancar seus negócios. Porém, não basta estar presente nas redes sociais, é preciso ter e manter os seguidores engajados.

Ainda que esta pareça ser uma estratégia simples e óbvia, são raras as empresas que conseguem se relacionar adequadamente com seus seguidores. Em entrevista ao E-Commerce News, Paulo Milreu, diretor de social media marketing da Dinamize, empresa com foco em comunicação digital, comenta que ainda são poucos aqueles que efetivamente conseguem obter a simpatia e o engajamento dos seus consumidores, seja dentro ou fora das redes sociais. “Estamos na ponta do iceberg quanto ao processo de relacionamento das empresas com seus consumidores nas redes sociais. Poucas empresas compreenderam esse novo ambiente onde seus consumidores estão presentes e onde têm um poder muito maior. O Brasil tem seis milhões de empresas e 95% delas são micro e pequenas, ficando, talvez, apenas a parcela das maiores, mais cientes da revolução que está ocorrendo no comportamento do consumidor. Este é um mercado que deve crescer muito e precisa ainda amadurecer. Isso é um fato e, portanto, o desafio é bem grande. Talvez possamos citar a Apple, que nem mesmo tem presença nas redes sociais, mas, e qual outra empresa efetivamente tem esse engajamento? São poucas, mas existem. E engajamento hoje, nesses dias de redes sociais, é uma métrica totalmente relacionada com o poder da marca, do branding e das boas ações dessas empresas. Engajamento pode gerar fidelização, é capital social e pode garantir a permanência da empresa na mente do consumidor”, enfatiza o executivo.

Mas, se a estratégia leva a resultados significativos, o que desestimula o engajamento dos usuários? A resposta pode estar na falta de continuidade das ações por parte das empresas, avalia Milreu. “Sempre acreditei que ações mercadológicas na internet eram de médio e longo prazo. O resultado viria, mas, era necessária uma continuidade, um investimento e dedicação da empresa por um bom tempo. E já por aí podemos ver onde está o problema: as empresas desistem muito rápido, querem resultados imediatos. Para esse imediatismo não há saída, e frente às redes sociais, passam a ter um grande problema, por exigirem muito mais paciência e um investimento de tempo, dinheiro e energia maior, pois se trata de se relacionar verdadeiramente com as pessoas. O consumidor quer conversar com seus amigos, com seus parentes e conhecer outras pessoas. As empresas tem que ser muito legais para eles dedicarem algum tempo a elas”, ressalta.

Segundo ele, uma boa opção para que os comerciantes possam recuperar os usuários que há tempos não interagem com a empresa, pode estar na reflexão sobre que tipo de valor agregado a seus serviços, estão criando na plataforma das redes sociais. “Desde quando iniciei profissionalmente na internet eu entendi que o maior produto da internet são os serviços que ela presta. Procuramos a internet para trocar e-mails, conversar com outras pessoas, comprar e também nos divertir. Todos esses serviços são bem aceitos por nós. E, as empresas, o que têm pra nos oferecer? Quais os serviços que as empresas criam dentro da internet e podem agregar valor para nossas vidas? Talvez aí esteja um caminho para uma nova abordagem, um fato que permite convidar o consumidor a conhecer o que eu ofereço”, dá a dica e finaliza o diretor.

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Categoria: Pesquisas

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Comentário (1)

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  1. Sandro disse:

    Sim. É a base do engajamento também nas redes sociais. Os serviços tem que trazer ou agregar valor a quem acessa. Informação pode ser um serviço muito útil.

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