Meus 18 anos: os passos da maioridade para as empresas

| 29/03/2016 - 16:02 PM | Comentários (0)

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Em um país onde metade das empresas não consegue sobreviver por quatro anos, segundo dados do IBGE, chegar aos 18 anos representa sucesso e consolidação no ambiente corporativo. Ter um negócio duradouro exige muito trabalho por parte dos empresários, que precisam driblar crises, se destacar da concorrência e se adaptar ao mercado e suas mudanças. Quatro empresas com mais de dezoito anos revelam suas dicas para uma jornada bem sucedida. Confira:

Fique atento às oportunidades

Em muitos casos, o melhor negócio pode ser investir no problema. Foi o que aconteceu com os primos Gilberto Mautner e Cláudio Gora, fundadores da Locaweb no início de 1998. “O nosso objetivo foi criar um portal para que empresas do ramo têxtil tivessem presença na Internet, mas foi um fracasso: o site não recebia visitas e o negócio acabou em quatro meses. Após isso, em uma conversa de família, surgiu a ideia de oferecer o mesmo serviço de hospedagem de sites para qualquer tipo de empresa, o que já existia nos Estados Unidos. A ideia era boa e decidimos experimentar”, explica Mautner.

Faça sua empresa evoluir com o mercado

Quando a Reis Office surgiu, em 1984, não havia computadores, smartphones e tampouco a Internet comercial. A grande aposta à época estava nas máquinas de escrever. Porém, nos últimos 30 anos, as soluções tecnológicas mudaram e, para se manter relevante, a empresa procurou se adaptar aos novos tempos. “Nos anos 1990 começamos a trabalhar com equipamentos para impressão. Depois, veio a demanda pelo outsourcing e, posteriormente, o gerenciamento eletrônico de documentos virtuais”, confirma José Martinho Reis, fundador da empresa. Atualmente, a empresa tem um faturamento de R$ 120 milhões e possui 230 funcionários em sua sede, em Guarulhos.

Reinvente-se e saia fortalecido das crises

Nenhum empresário gosta de enfrentar uma crise econômica, mas ela pode servir para a  reinvenção do modelo de negócio e a identificação de outros caminhos de crescimento. A Ø1 Digital, por exemplo, foi criada em 1997 como uma das primeiras agências digitais do país. Conseguiu sobreviver à Bolha da Internet entre 2000 e 2001 e veio a se tornar um dos principais publishers de aplicativos para dispositivos móveis. “Todas as empresas que sobreviveram à Bolha tiveram que enxugar estruturas. Vivemos um período de dois anos bem incertos e ali mudamos o modelo de negócio para garantir nossa sobrevivência. Fizemos CD-Roms e soluções de Internet para diversos grupos até chegarmos aos aplicativos. No mercado de tecnologia a reinvenção deve ser constante, é preciso acompanhar as ondas de inovação”, ressalta Roberto Icizuca, diretor de marketing e operações da Ø1 Digital.

Acredite em seu potencial e invista em seu nicho

Em 2000, investir em um comércio eletrônico era um negócio de risco. Vender flores, então, era impensável. Mas isso não impediu que Clóvis Souza, fundador da floricultura Giuliana Flores em 1990, criasse um site para comercializar seus produtos. “Na época eu vendia por catálogo e quis levar para a Internet essa mesma lógica que, para mim, era o negócio do futuro”, resume Souza. Ao acreditar em seu potencial, a empresa conseguiu se estabelecer e se tornar no maior e-commerce de flores do país.

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Categoria: Dicas

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