Mercado prostituído atrapalha o desenvolvimento do SEO no Brasil
A desvalorização do serviço por conta do baixo preço cobrado no mercado é o maior entrave para o desenvolvimento do SEO no Brasil, problema citado por 56% dos profissionais do país, segundo um estudo apresentado em fevereiro de 2012 pela Mestre SEO. Outras razões mencionadas pelos marqueteiros incluem a falta de profissionais qualificados (43%), baixa credibilidade da indústria do SEO (40%), opções de terceirização muito ruins (30%), dificuldade em conseguir investimentos (29%) e a falta de estratégias / foco (27%). Curiosamente, as frequentes atualizações no algoritmo do Google foi percebido como problema por 18% dos entrevistados.
Maioria é composta por desenvolvedores ou designers
A Search Engine Optimization (SEO) parece atrair mais à atenção dos profissionais de TI, pelo menos quando o assunto é abandonar seu emprego para otimizar web sites. Ao ser indagados sobre quais eram suas profissões antes de se tornarem profissionais de SEO, a maioria (32%) dos inquiridos inclusos no levantamento revelou que era desenvolvedor, e 24% eram designers, enquanto aqueles que já trabalhavam com marketing representam 17% do total. Apenas 1% dos profissionais de SEO citou que eram blogueiros.
Preços baixos desestimulam o setor
A pesquisa também procurou descobrir o quanto estes profissionais brasileiros estão cobrando por seus projetos, e acabou revelando um cenário relativamente desestimulante, dada a importância do tráfego orgânico para as empresas. Segundo o estudo, apenas 4% dos entrevistados cobram mais que R$10.000 mensalmente por seu trabalho de otimização, enquanto 11% precificam entre 201 e 500 reais. Ainda assim, 29% revelam cobrar de 1001 a 3.000, mas abaixo do cobrado por outros projetos de marketing.
Maior parte dos contratos é mensal
Dados do estudo “O Mercado de SEO no Brasil” ainda mostram que a maioria dos marqueteiros trabalha através contratos mensais, método citado por 45% dos entrevistados, enquanto que “apenas consultoria” (relatórios pontuais) aparece em um distante segundo lugar, mencionada por 18% dos inquiridos. Outros tipos de contratos incluem por tarefa (14%), por hora (11%), e performance, opção escolhida por 10% do total.
Outros dados importantes:
Embora seja uma prática proibida pelo Google, 20% dos profissionais de SEO revelam comprar links para melhorar o posicionamento dos seus clientes em motores de busca.
Metade dos profissionais de otimização do país trabalha em uma agência, enquanto apenas 16% operam a partir de suas residências.
A maioria destes marqueteiros trabalha em equipe, com 50% dos entrevistados afirmando executar projetos com 2 a 5 colaboradores, enquanto apenas 3% possuem equipes com mais de 10 integrantes.
Categoria: Pesquisas