Você já ouviu falar no Buy Behavior?
O método ainda não é utilizado no Brasil, mas, é bom que os comerciantes já saibam o que está por vir, pois trata-se de uma ferramenta que ajuda no combate à fraude on-line, capaz de identificar o padrão de navegação de um determinado usuário, tornando-se um elemento importante na condução da politica de antifraude das empresas.
Estamos falando do Buy Behavior, ferramenta que detecta o fraudador por meio de seu comportamento, como explica o Co-fundador e CCO da maxiPago!, Daniel Bento. “É o mesmo caso hipotético de você observar três ou quatro crianças brincando em volta de uma gôndola cheia de doces. A chance de um docinho ‘sumir’ de uma hora para outra é maior do que se existisse uma criança solitária passeando pela loja. O comportamento dessas crianças vai chamar atenção dos funcionários daquela loja e esses poderão agir, caso seja necessário. A mesma coisa acontece no e-commerce”.
Observe as duas situações abaixo:
1 – O cliente A entra no site, clica na TV que está no banner de oferta principal, faz o cadastro inicial e digita o número de cartão de crédito.
2 – O cliente B entra na loja on-line, clica na mesma TV do banner principal, lê com cuidado a oferta, vai até a sessão de TVs, compara com outros modelos, verifica se vem acompanhada de óculos 3D, se tem internet, se é led ou plasma etc…, e, só depois de escolher bem, ele dá mais uma zapeada no site para ver se algo a mais o interessa e somente depois vai para a caixa de cadastro/pagamento.
“Eu daria mais credibilidade ao cliente que está realmente preocupado em entender o que ele está comprando. Um item como esse pode ser, sim, um fator que ajudará o e-commerce à identificar um bom ou mal cliente”, assegura o executivo.
Segundo Bento, basicamente todas as plataformas internacionais de e-commerce já têm algum tipo de medição de fatores como os citados acima. No entanto, é importante ressaltar que tais medidas não podem ser tidas como padrão, e sim, aplicadas de acordo com cada caso. “Não pode, e não deve ser uma receita de bolo porque se não ele efetivamente perderá a sua eficácia, mas, você pode aplicar técnicas diversas, que servem como alarmes, observando, por exemplo: – o cliente visitou a loja nos últimos dias?, – ele veio por algum mecanismo de busca ou ele digitou o endereço da loja?, – ele comparou produtos?, – ele navegou por diversas sessões sem comprar nada?, – inseriu e retirou produtos do carrinho de compras, demonstrou arrependimento?, – se preocupou em escolher todos os detalhes possíveis na compra, como voltagem, tamanho da blusa, cor do notebook, etc…?”, orienta.
O executivo afirma ainda que esses elementos podem dizer muito sobre o perfil de quem está comprando, “se está preocupado em fazer a compra correta ou ele apenas quer fazer qualquer compra e ir para a caixa de pagamentos”, complementa.
Mas, para que o Buy Behavior chegue ao Brasil e seja implantado nas plataformas virtuais é preciso movimentação dos empresários do e-commerce, aponta Daniel Bento. “Só existe um caminho para isso – as plataformas de e-commerce. Elas são as únicas responsáveis por acompanhar a navegação do usuário do início ao fim. Somente elas podem criar esse tipo de alarme dentro do sistema que precisa, como dito anteriormente, ser configurável por cada cliente”, reforça e conclui.
Categoria: Pesquisas
Eu penso que auxiliaria muito os setores de back office na detecção de possíveis fraudes e melhor orientação para as pessoas realmente interessadas em comprar, verificar produtos e serviços.
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