Estratégia: o mutante mundo do e-commerce
No meu artigo anterior, falei sobre a complexidade do gerenciamento de um e-commerce, da importância de processos bem definidos e, por fim, da gestão de indicadores e como eles podem ajudar a entender a realidade do negócio fazendo com que as metas sejam alcançadas.
Muitas pessoas compartilharam comigo suas experiências ao tentar colocar essas dicas em prática. Poucos conseguiram efetivamente atingir seu objetivo.
O que deixo claro é que esse processo não acontece do dia para a noite, na verdade é um processo de longo prazo e contínuo que faz com que precisemos pensar cotidianamente em estratégia.
O momento que o e-commerce vive hoje é a busca pela performance e rentabilidade. O negócio precisa “dar dinheiro”!
Mas o conceito de estratégia não é uma linha de ação de como aplicar os recursos da empresa e explorar as condições do ambiente para alcançar os objetivos de longo prazo, obtendo performance superior sustentável?
Sim, esse é o conceito! Mas quem disse que o ambiente é estável? Quanto mais dinâmico o ramo, maior a mudança de ambiente e menor o tempo de previsão do futuro.
O varejo é dinâmico, e quando falamos de e-commerce, sabemos que ele é mais dinâmico que todos os outros formatos.
Assim como na maioria das empresas, no e-commerce a estratégia é top down, mas a chave do sucesso está no botton up. É preciso ser rápido para traçar novos caminhos caso um concorrente se destaque com uma ação matadora.
Para conseguir essa rapidez, é necessário ter um time bem qualificado, que sabe que existem atualizações constantes, pois sabem que a mudança de ambiente é muito rápida.
Movimentos do mercado são vistos a todo o momento. O B2B online cresce em grandes proporções, a indústria está se movimentando, as redes sociais fazem parte da vida do consumidor, as tributações mudam, os modelos logísticos estão se reinventando, plataformas cada vez mais facilitam o processo de compras, a economia hora é mocinho e hora é vilão… Além desses, vários outros movimentos são vistos diariamente sem que líderes deem a devida importância.
O e-commerce tem que fazer parte da estratégia da empresa. As empresas que ainda o tratam como um puxadinho da área de TI, marketing ou comercial estão fadadas ao insucesso.
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