Por que a garantia de chargeback não é boa para o seu negócio?
Em um cenário onde as fraudes ainda são a principal causa do fechamento de negócios online, é normal que o lojista se preocupe em proteger a saúde financeira de sua empresa, tentando evitar os prejuízos causados por chargeback: segundo dados da Clearsale, a cada R$100 em transações, R$3,98 correspondem a uma compra ilegal.
Para fugir de perdas financeiras, muitos pequenos comerciantes acabam recorrendo à garantia de chargeback — serviço oferecido por alguns meios de pagamento e que, teoricamente, seria uma cobertura financeira contratada pelo lojista para resguardá-lo em situações de compras canceladas por fraude.
O que muita gente não sabe é que essa garantia não é aplicável a todos os tipos de produtos e serviços vendidos online. Além disso, apenas uma pequena parte do prejuízo é coberta pela prestadora.
Mas esses não são os únicos fatores que tornam a garantia de chargeback prejudicial a um negócio. Para que os meios de pagamento ofereçam essa opção ao lojista, eles acabam reduzindo drasticamente a taxa de conversão do estabelecimento comercial. Quanto menor o número de transações aprovadas pelo meio de pagamento, menores as chances de elas resultarem em chargeback e, consequentemente, não haverá a necessidade de utilização da garantia.
Então, o que fazer?
Primeiro, é importante analisar o contrato de garantia de chargeback firmado com seu meio de pagamento — nele, você encontrará informações como os tipos de serviço e o valor cobertos pelo plano contratado.
Você também pode fazer os cálculos para verificar o índice de conversão de seu e-commerce: basta dividir o número de pedidos aprovados pelo total de clientes.
E como minimizar o índice de chargeback, sem afetar a taxa de conversão? A contratação de um serviço antifraude eficiente minimiza os riscos por meio do acesso a um amplo banco de dados — assim, o antifraude indica, com maior precisão, qual o score de risco de cada transação.
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