Qual é a moeda da vez? – Economia da Confiança

A tecnologia já se faz presente nos nossos hábitos diários, e não só na forma de produtos que facilitam e agilizam processos, mas como um novo sentido para a nossa sociedade. High-tech gerou mais colaboração, prioriza o acesso a apropriação, deu espaço ao que chamamos de economia compartilhada.

Pegar carona no carro de completo estranho, alugar (ou disponibilizar) um imóvel para ficar ainda mais confortável durante uma viagem, ou escutar as suas músicas preferidas sem ter que esperar a programação da rádio local. O acesso a serviços e produtos de forma simples reduz a posse sobre cada bem, instigando um novo pensamento e a valorização da confiança.

A credibilidade e reputação se tornam conceitos globais, representados pela nova moeda da ‘digitalização’ das relações e das conexões sociais: confiança. O sistema de classificação utilizado por empresas como Uber e Airbnb codifica o status, influência e opinião dos usuários daquele produto ou serviço.

A virtualidade tem quase uma personalidade, torna tangível, próximo e inspira qualidade, destaque, diferenciação, status, credibilidade. As estrelas carregam alto valor da confiança de cada consumidor/ usuário, proporcionando e oferecendo ao outro sua garantia e aprovação (ou reprovação).

O online já faz parte da realidade de todo negócio, quer queiram ou não. A resistência à ‘digitalização’ das relações e conexões sociais não impede que a empresa esteja na internet, pois não é mais o que o marketing afirma sobre a marca, e sim como os seus usuários/ clientes estão avaliando suas experiências com ela.

A tecnologia altera a forma e o meio em que as pessoas se relacionam, proporcionando maior amplitude e alcance. As recomendações criam novas oportunidades no mundo conectado, compartilhado. Fazer uso da nova moeda está no exercício da troca de informações, do diálogo, de ouvir a opinião e dar feedback.

O que você está fazendo neste contexto? Compartilhe comigo suas experiências nos comentários!