O e-commerce pode ser melhor, afirma especialista

Frederico Flores, CEO da Ecommet

O e-commerce é um dos segmentos mais promissores na Economia. Só no Brasil, ele movimentou mais de R$20 bilhões no ano passado. Neste ano, com a retração econômica, segue aquecido e com previsão de crescimento. Mas para garantir seu desenvolvimento sadio, precisa se profissionalizar.

Investir em tecnologia, por exemplo, é muito importante. Plataformas eficientes e seguras de gestão economizam tempo e dinheiro. Além disso, elas otimizam a experiência de compra dos consumidores, assim como o controle das operações por parte dos vendedores. Logo, tecnologia precisa ser prioridade.

Ao mesmo tempo, esperar que estes softwares façam todo o trabalho é um dos principais erros de lojistas, que pouco se atém aos serviços de atendimento e pós-venda, por exemplo. De acordo com Frederico Flores, CEO da Ecommet, “softwares de gestão integrada servem, justamente, para desburocratizar operações, reduzindo custos, proporcionar maior controle de estoque, custos e faturamento. Desta forma, eles deixam as pessoas livre para cuidar do que precisa, de fato ser feito por pessoas”. Em outras palavras, é imprescindível investir no treinamento da equipe e, sobretudo, aprimorar suas tarefas a cada dia.

É importante ressaltar, conforme dito no início do texto, que o e-commerce está em franca expansão. Desta forma, ainda há segmentos pouco explorados. Uma prova disso são as notícias diárias sobre empreendedores lançando produtos/serviços inovadores na internet.

O fato é que empresários estão colhendo os bons frutos de um segmento relativamente novo. Porém, ainda é preciso repensar a forma de comércio online e aperfeiçoá-la. As políticas de troca de mercadoria são um exemplo disso. Muitas lojas online prometem facilidades de troca, mas, na prática isso não acontece. A prova são as inúmeras reclamações recebidas pelo Procon, em todo o país, por descumprimento das leis por parte dos lojistas.

Nenhum setor da economia está livre de uma autoanálise. Quando tudo vai bem, é fácil esquecer que pode ser melhor. É o velho ditado que diz que “em time que está ganhando não se meche”. Desta forma, o desenvolvimento fica comprometido, até o momento em que alguém resolve agir de forma diferente, colocando toda a concorrência em cheque.