Fale a língua do seu público

| 10/07/2013 - 09:20 AM | Comentários (0)

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© apops – Fotolia.com

De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd), o e-mail marketing é responsável por 10% dos negócios fechados para 50% das empresas que utilizam a ferramenta como meio de contato com o cliente. Por isso, é de extrema importância ter, além de informações completas, dados atualizados sobre os consumidores. Assim, as chances de perder uma venda por mandar uma oferta “desinteressaste” para determinado público são consideravelmente reduzidas.

Porém, sabe-se que o mercado, na maioria das vezes, monitora apenas taxas de abertura, cliques e conversões, atualiza as informações sobre seus usuários, mas não costuma analisar o resultado obtido por meio de segmentações, regiões e interesses. Se pensarmos em exemplos práticos, encontramos facilmente diversas situações derivadas da não análise de dados.

Na vida pessoal, exemplo clássico é o de um cliente que deixa de ser solteiro e, por conta disso, muda completamente seus interesses: se antes as ofertas mais atrativas eram relacionadas a tecnologia, esporte e vestuário, depois de casado o foco passa a ser viagem, gastronomia e eletrodomésticos. As pessoas mudam de emprego, de opinião, de gosto, de cidade e, se as informações não estão atualizadas, haverá desgaste da base de dados causado por descadastramentos.

Na vida profissional, até os jornalistas sofrem com a caixa de e-mail lotada por pautas enviadas por assessorias de imprensa ou mailings, com assuntos de editorias pelas quais não são mais responsáveis. Segundo a pesquisa Fala Jornalista!, fruto de uma parceira entre o site Comunique-se e a Deloitte, dois em cada três profissionais acham que o release é muito mal trabalhado. Enviar notinhas para um grande contingente – existem cerca de 12 mil veículos de comunicação no Brasil, de acordo com o Comunique-se – pode não ter consequências boas: em vez de o assessor obter sucesso e emplacar uma notícia, ele pode virar sinônimo de spam.

Mas a relevância dos disparos direcionados não abrange apenas as cidades, não. Produtores rurais que trabalham com sazonalidade também podem obter informações preciosas sobre as regiões do país,  assim como saber que em período do ano se consome mais vinho, por exemplo, em determinadas cidades, e em quais essa bebida não é uma opção de consumo frequente.

Portanto, com base nos exemplos acima, elegemos pontos que merecem um pouco mais de atenção para que a base de dados seja melhor aproveitada nos negócios:

1. Crie relatórios mais completos das campanhas que pretende fazer.  Os relatórios devem conter informações geográficas, de interesses, segmentos e outras informações que você considera importantes para sua empresa.

2. Esteja disposto a testar. Isso precisa  estar no DNA da sua empresa! Faça testes de assuntos, segmentação, conteúdos, regiões e ofertas, entre outros que possam ajudar a melhorar os resultados das suas campanhas.

3. Mantenha as informações sobre seus usuários constantemente atualizadas. Envie pesquisas, promoções, avaliação de atendimento ou produto. Informação nunca é demais!

4. Certifique-se de que os dados disponíveis no mercado se enquadram para a sua empresa. Todos os mitos de prática, como horário de envio, melhor dia da semana, e outros já conhecidos devem ser testados para ver se, de fato, agregam valor ao seu negócio.

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Categoria: Cases

Sobre Paulo Vasconcellos: Paulo Vasconcellos, que é analista de sistema e especialista em banco de dados e vendas pela internet. É responsável por toda a parte de tecnologia, CRM e segmentações da agência de marketing direto LeadPix. Tem passagem pela Readers Digest e BenQ. Ver mais artigos deste autor.

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