Floricultura virtual aproveita o bom momento do e-commerce
À medida que o e-commerce cresce em média de 30% ao ano, segmentos que ainda têm pequena participação nesse setor bilionário conquistam espaço com o avanço do número de e-consumidores no País. Nesse cenário, as floriculturas virtuais, que detêm quase 2% do faturamento de R$ 10,6 bilhões no ano passado, estão crescendo em ritmo acelerado.
Somente no primeiro semestre, o e-commerce movimentou a cifra de R$ 7,8 bilhões, crescendo à taxa de 40%, acima do esperado para o período. A são-caetanense Giuliana Flores aproveita esse momento para investir e abocanhar fatia maior deste bolo.
O plano é abrir um centro de distribuição no Rio de Janeiro até o fim do ano. A localidade é a segunda maior em vendas para a floricultura, que faz entregas em mais de 1.000 cidades. “Teremos condições de atender os clientes no mesmo dia em que fazem os pedidos”, diz o diretor da loja, Clóvis Souza.
Também estão no radar Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná. Mensalmente, o site recebe 17 mil pedidos, volume 60% maior quando comparado à média registrada no ano passado. A estratégia para seguir neste caminho é aprimorar a infraestrutura do e-commerce colocando no ar vídeos explicativos sobre os produtos para atender principalmente o público masculino.
A empresa calcula ter participação de 60% no mercado de flores on-line brasileiro. Além da Giuliana Flores, a NovaFlor (que atende as classes mais populares) e a Cestas Michelli (produz kits de café da manhã) complementam o negócio comandado por Souza. Uma curiosidade é que, dos 97 funcionários que trabalham nas operações de e-commerce, pelo menos 15 são da família.
Em funcionamento há dez anos, metade do tempo da loja física, o site Giuliana Flores viu o faturamento crescer 52% no primeiro semestre, enquanto a operação co-irmã NovaFlor saltou 130% no período.
Por: Alexandre Melo
Categoria: Cases