Pesquisa revela as preferências dos consumidores nas compras de fim de ano

De acordo com um levantamento realizado pela eCRM123, empresa especializada em CRM Social, 26% das compras on-line neste fim de ano terão ticket médio de R$ 101 e R$ 150. Segundo o estudo, intitulada “e-CRM123: Compras no Natal via e-commerce”, em 2012 esse mesmo índice era de 11%.

Em contrapartida, as compras de fim de ano com ticket médio acima de R$ 250 serão responsáveis por apenas 15% do total, frente a 28% em 2012. Outros 28% dos entrevistados na pesquisa disseram que devem gastar até R$ 50 no Natal, frente a 25% no ano passado. As compras de R$ 151 a R$ 250 respondem pelos menores índices, com 13% das compras em 2013 e 8% em 2012.

A pesquisa também apontou as categorias mais buscadas para compras na Internet pelos brasileiros no período: roupas (34%); eletroeletrônicos (23%); e brinquedos (10%), com a categoria de brinquedos sofrendo uma queda acentuada, de 17%, 2012, para 10%, 2013.

Destinos

Oito sites de comércio eletrônico foram abundantemente citados pelos entrevistados como possíveis locais de compra: Submarino (16%); Americanas (14%); Magazine Luiza e Ricardo Eletro (8%, cada); Mercado Livre (6%); Amazon (6%); Walmart (3%) e Daifiti (1%). Somados, os oito correspondem a 62% dos destinos citados, com 38% afirmando que realizarão compras em “Outros” websites. Conforme destacou José Jarbas, CEO da eCRM123, o motivo para tantos clientes mencionarem “compras em outros sites”, que não os principais, pode estar vinculado ao fenômeno da cauda longa: “Isso acontece porque produtos de nicho, muitas vezes pouco populares, atraem uma boa parcela das compras continuamente, como uma loja de camisetas ou de pôsteres por exemplo”, afirma.

Mais entregas, mesmos problemas

O atraso na entrega das mercadorias segue como um grande problema para a maior parte dos consumidores. Segundo dados do relatório, 28% dos entrevistados tiveram problemas relacionados à leniência na entrega neste ano, ante 26% no ano passado: “Em 2012, 5% chegaram a apontar que não houve o recebimento do produto, número que saltou seis pontos percentuais em 2013, atingindo 11% dos entrevistados. Paralelamente, houve queda de dois pontos percentuais de consumidores que disseram ter recebido o produto com defeito, de 8% para 6%”, ressalta Jarbas.

Confiabilidade

Ao todo, 55% dos entrevistados afirmaram que a maneira como o site é percebido, comentado e divulgado influencia diretamente no ato de escolher ou preterir um determinado e-commerce.

Questionados sobre “o que acham de s-commerce?”, 48% afirmaram ser algo “bom” em 2013, ante 37% em 2012. Um sexto dos entrevistados (16%) classificou essa forma de comércio on-line como “regular”, enquanto 5% definiram “péssimo” e 11% disseram não possuir opinião formada sobre o assunto.