Rakuten Marketing chega ao Brasil
A Rakuten Marketing, braço de marketing on-line da Rakuten Inc, anunciou hoje (16) o início de suas operações no mercado brasileiro. Além do Know-how adquirido em anos de atuação, a companhia traz para o Brasil o Rakuten MediaForge, uma plataforma que usa a interação com os consumidores para aperfeiçoar as vendas por meio de retargeting.
“O comércio eletrônico brasileiro tem se desenvolvido e mostrado um grande potencial de crescimento para os próximos anos. Sem dúvida, queremos participar ativamente dessa evolução”, comenta Yaz Iida, CEO global da Rakuten Marketing. “Nosso plano é ambicioso: liderar a revolução nas métricas de display, pois acreditamos que o engajamento é o método que garante, com maior precisão, a influência de anúncios sobre o comportamento do usuário na web e traz maior retorno ao investimento dos anunciantes”, afirma.
A companhia, que atende gigantes do e-commerce norte-americano, como Walmart, Macy’s e Sephora, já tem garantido 12 contratos no Brasil, entre eles Le Postiche, Airu e Rakuten Brasil.
A Rakuten Marketing é uma empresa do Grupo Rakuten, principal empresa de internet do Japão e a terceira maior do mundo. Fundada em 1997, tem sede em Tóquio e conta com mais de 10 mil funcionários espalhados pelo mundo. Algumas das aquisições da Rakuten incluem a LinkShare (a principal rede de afiliados do mercado americano) e a MediaForge (mídia de engajamento), que operam no Brasil sob o nome de Rakuten Marketing.
Com sua chegada ao Brasil, a Rakuten Marketing passa a atuar em seis países. Também está presente nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Japão, para disponibilizar aos profissionais de marketing e anunciantes serviços para retargeting, marketing de afiliados, display, search marketing, geração de leads e programas de fidelização.
“Em média, enquanto a Rakuten Marketing consegue engajar 10% da audiência impactada, uma empresa de retargeting leva 1% do público a clicar em um banner. Nós desenvolvemos campanhas para alcançar usuários engajados, porque sabemos que nem todos que clicam compram. Assim, alcançamos uma maior porção de consumidores do que uma estratégia que somente busque pessoas que clicam”, explica Alessandro Gil, country manager da Rakuten Marketing no Brasil.
A Rakuten Marketing oferece anúncios que permitem ao consumidor uma experiência de mídia personalizada, com a conveniência de acesso ao conteúdo de uma página por meio de uma tecnologia de banners inteligentes. A interface traz aos internautas as informações mais relevantes para os anunciantes, como se fosse uma versão portátil e individualizada do site. Os banners podem incluir navegação em abas, scroll em produtos, vídeos, games, feed de redes sociais e formulários de contato. Mais do que isso, a plataforma valoriza a compra de espaços de mídia premium, com boas taxas de engajamento.
Dados da comScore apontam que apenas 8% dos usuários de internet são responsáveis por 85% dos cliques em banners de display. Daí a importância de investir nesses 92% de internautas que não estão sendo impactados pela publicidade digital tradicional. O mesmo estudo demonstrou que o engajamento tem uma correlação maior com conversões (compras) do que qualquer outra métrica (49%), incluindo impressões visíveis (35%), impressões totais (17%) e cliques (1%).
“O fato é que as campanhas da maioria dos e-commerces no Brasil ainda são pensadas de forma equivocada, com foco promocional e pouco apelo à marca e ao relacionamento. A mentalidade do clique tem provado não ser mais saudável, tanto financeiramente quanto em termos de branding para as empresas”, afirma Gil, que projeta de um a dois anos para que os anunciantes brasileiros reflitam, experimentem e adotem a nova métrica.
Outro ponto importante da proposta que a Rakuten Marketing traz ao País é a cobrança dos anunciantes com base na comissão de venda sobre o usuário engajado. “O custo por clique tem estado muito inflacionado. Com base em uma análise das lojas virtuais clientes da Rakuten Brasil, notamos, em determinadas categorias, um aumento de até 700% em dois anos. Não é um negócio sustentável. O custo por aquisição, como trabalhamos, é a alternativa mais viável para o varejo on-line, que vem sendo sufocado pelos gastos de investimento em mídia”, comenta Alessandro Gil.
Categoria: Lançamentos